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vereiro de 1888, serviu como secretario dos engenheiros Tristão Franklin e Nogueira Borges em diversas commissões da secca.

Collaborou durante esse periodo no « Libertador » e outros jornaes e escreveu correspondências para o « Diario de Noticias », do Rio.

Ainda em 1888 fundou em Fortaleza o Congresso Republicano do qual foi acclamado presidente, e mais tarde com Catunda, Antonio Cruz e outros constituiu o Centro Republicano do Ceará.

Em 1890 foi nomeado para*a Alfandega, que deixou para ser nomeado promotor publico de uma comarca do interior e posteriormente, a 1.® de Julho de 1901, professor de Literatura do Lyceu Esta doai.

Publicou em 1895 o seu primeiro livro — Pescadores da Tahyba, Typ. Universal de Cunha, Ferro e C.ª, poema em verso, bellissima joia a enaltecer seu nome tão conhecido no circulo dos nossos poetas. Os Pescadores da Tahyba foi editado pelo Centro Literário e forma um vol. em 8.º de 50 pp. com prefacio de Pedro Muniz.

Sobre os Pescadores, que mereceu de Thomaz Ribeiro e Eça de Queiroz palavras effectuosas e encomiásticas, escreveu Valentim Magalhães na Semana Litteraria da « Noticia », Rio:

« O Ceará não pára, o Ceará não cança. Rara é a semana que eu não tenha algo a dizer de um livro ou de um escriptor. Ainda nesta se repete esse facto agradavel.

Os Pescadores da Tahyba chama-se um poemeto escripto pelo sr. Alvaro Martins e editado pelo Centro Litterario, outro fecundo núcleo de talentos da capital cearense, emulo da Padaria.

Ha muito tempo não lia eu versos nossos que tanto me agradassem, que tão bellos me parecessem, que me deixassem um sabor tão doce, tão suave — como um maracujá do sertão.

Isso, sim, que é poesia brasileira no sentir, nas imagens, no dizer, no rimar. E’ simples, cantante, ingênuo, puro.

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