DOM ,K)A() VI X<) 15HAZ1L 367

O commercio brazileiro com a Asia era, comtudo, por si mesmo valioso. Segundo as estatisticas do Correio Brazi- llense, as importacoes da Bahia, por exemplo, foram no anno

de 1808, no tocante a Europa, inclusive Portugal e fabricas privilegiadas, da importancia de i.ooo contos, e no tocante a Asia da importancia de 373 contos. No anno immediato elevaram-se as primeiras importacoes a 2.000 contos e as se- gundas a 443 (i).

As principaes exportagoes do Rio, as que Ihe eram pe- culiares, comprehendiam assucar, cultivado nas baixadas per to do mar, mormente a roda da Capital e nos districtos de Cabo Frio e Campos, e de que se exportaram, no anno typico de 1817, 680.000 arrobas; cafe, cultivado mais para o in terior, na zona accidentada, e cuja producgao progredia muito, exportando-se em 1817 9.567.960 libras e em 1820 14.733.540 libras; algodao, que muito d elle vinha, comtudo, de Minas Geraes, e fumo, que em parte vinha do Espirito Santo.

Para consumo e reexporta^ao para dentro e fora do paiz desembarcavam entretanto no porto do Rio de Janeiro couros, chifres, xarque, sebo, toucinho, cebolas, arroz, feijao, queijos, farinha de trigo e de mandioca, algodao, assucar e aguardente do Rio Grande do Sul e de Sao Paulo ; sola, cebo las, alhos, peixe secco e louga de barro de Santa Catharina; legumes, peixe, productos florestaes, lenha e carvao, pau-bra- sil, cocos, tabaco dos pequenos portos ao norte do Rio-

��(1) Os artigos da Asia e China, cm por outra, das terras d al^m do Cabo du Boa Esperan(,-a, importados om navios portuguezes, paga- vam 16 por cento como os do Reino. Por favor especial por^m, os da India e Africa Oriental pagavam 8 por cento em Portugal e Brazil, tendo livre franquia nos outros portos da Asia e China. Igual isengao receberam em 1810 as merce dorias exportadas de Macao *m navios poi tuguezos.

�� �