POM JOAO VI NO BRAZIL -loo

seccoes da monarchia n um apertado feixe mercantil, nem se conservando para os vinhos portuguezes o mercado exclusive do Brazil, nem facilitaodo e garantindo, por meio de regula- mentos adequados, ao assucar brazileiro o mercado exclusivo de Portugal, tanto para consumo como para reexportagao, livre de vexames.

N outros artigos notava um periodista da epocha uma disparidade clamorosa e funesta: nos chapeos, por exemplo, industria ja muito portugueza, gravada na sahida do Reino com direitos de consulado no valor de 15 por cento e a taxa sobre fabricas de 3 por cento e nao podendo portanto compe- tir com a ingleza, e da mesma forma nas chitas, que pagavam em direitos da Casa da India, manufactura e consulado ou sahida, 7 por cento mais do que as inglezas.

Antes do tratado de 1810, logo que foram abertos ao commercio estrangeiro os portos, os vinhos, licores espiri- tuosos e azeites eram tributados em 48 por cento em vez de 24 por cento, mas todas as mercadorias transportadas em navios portuguezes por conta de subditos portuguezes paga vam um terco menos de direitos. Nao admira portanto que o convenio com a Inglaterra fosse nacionalmente considerado um desastre pelos espiritos imparciaes, e que outras naqoes que contavam tirar grande partido do commercio livre, o mirassem de soslaio como envolvendo um prejuizo positive.

Ainda as nagoes europeas andavam todas por esse tempo muito occupadas com as guerras continentaes: os Estados Unidos, porem, que, assim que o Principe Regente chegou ao Brazil, mandaram ao Rio um brigue de guerra com o consul nomeado para a Bahia, Mr. Henry Hill, encarre- gado de saudal-o em nome do Presidente americano por ter posto pe no continente occidental que Ihes era comrmim,

D. J. 20

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