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ECHOS

Onde naufraga a razão;
Attrahe o seu mago encanto,
Qual das sereias o canto
Attrahia á perdição!

Quando inflammados á arder,
         Que poder
Ha de a elles resistir,
Si, nos raios, que dardejam,
Os corações só desejam
Inteiros se consumir?

A seu magnetico lume,
         Mal presume
Que fugir póde, a razão;
Que, na porfiada lida,
Succumbe a alma vencida
Por tamanha tentação.

E não só quando brilhante,
         Deslumbrante,
É teu olhar tentador;
Á perdição leva o peito,
Quando se move desfeito
Em torrentes de langor!...