DA MINHA ALMA.
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′Num labyrintho de ideias
Minha mente confundida,
Sem luz, que lhe aclare as trevas,
Em que se acha envolvida,
Em dubio estado divaga,
Sem atinar co′a sahida.

Tu, sim, que melhor conheces
O humano coração,
Que tens mais experiencia
D′este mundo de ficção,
Deves saber si esses olhos
Exprimem verdade, ou não.

Com perfeição elles sabem
Amor, ternura exprimir;
Mas sei eu si então reflectem
Do coração o sentir?
A mentira, da verdade,
Como ′n elles distinguir?

Ás vezes, quando, mais ternos,
Mais desfeitos em langôr,
Na dôce expressão revelam