122
ECHOS

Essa casa tão alegre,
Quando por ti habitada,
Essa da santa virtude
Encantadora morada,
Hoje é triste como a lousa
No cemiterio isolada!

O silencio, que a rodeia,
Eu quebro, quando te chamo,
Quando invóco o dôce nome
D’aquella, que tanto amo;
Mas só os echos respondem
Ao meu saudoso reclamo!

Contemplando essas paredes
Inanimadas e frias,
Que a cada instante me lembram
As passadas alegrias
D’esses — que juntas gozámos —
Risonhos, ditosos dias,

Minha profunda saudade
Inda mais sinto augmentar: