DA MINHA ALMA.
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Chorava, porque partias
Para tão longo cruzeiro;
Porque via o teu navio
De mim fugir tão ligeiro,
E tu de lá me mandares
Um triste adeus derradeiro.

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Depois, como a noite seu manto estendia,
E quasi envolvia
Teu barco, que ia
Correndo veloz,
Que olhar de saudade, de inteusa amargura,
De terna tristura,
Com triste ternura
Minh'alma lhe poz!


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Que olhar de amoroso anceio,
De tantas angustias cheio,
No teu navio fitei!
De rasgar, anjo querido,