Esse manto denegrido
Quanto o poder almejei!
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« Meu Deus! meu Deus ! eu dizia:
« Tu, que vês quanto o adóro,
« Traze depressa a meus braços
« 0 consorte, por quem chóro!
« Faze que um prompto regresso
« A mim, Senhor, o conduza;
« Dá-me tu, que tanto pódes,
« 0 que o fado me recuza! »
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Quando á noite em nossos lares
Tão solitaria me achei,
E o lugar, em que te via,
Tão vazio contemplei,
Com que pungente saudade
Tristes prantos renovei!