DA MINHA ALMA.
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D’este Agosto brasileiro,
Elle podesse avistar;
Si visse da lua cheia,
Quando a noite é quasi meia,
Com que doçura passeia
O raio argenteo no mar;

Essa existencia divina
Revelada lhe seria;
Su'alma despertaria
Da crença eterna ao clarão.
Então, á fé convertido,
Encantado, arrependido,
Exclamára embevecido:

—Creio em ti, meu Deus! perdão!


21 de Agosto de 1851.