navel summa theologica, a sua sciencia secca e hieratica, o seu frio estylo d’architectura, a sua maneira de enriquecer, com contabilidade escripta em grego, a sua grosseira e equivoca idolatria pela Virgem Maria, a sua organisação tenebrosa e conspiradora, que faz assemelhar a companhia a um carbonarismo theocratico. Mas dispersal-os parece-me singularmente impolitico, illogico e pueril; se se pretende destruir a sua funesta influencia na sociedade franceza — então é necessario expulsar o clero inteiro, pois ninguem ignora que a egreja hoje está totalmente penetrada do espirito jesuitico. O catholismo é o jesuitismo.

Quem governa a egreja não é Leão XIII, o Papa Branco, é o Papa Negro, o padre Beckx. E esta solidariedade com a companhia — o clero regular acceita-a, reveste-se d’ella como d’uma insignia, e considera-se ferido pelas leis dirigidas contra o instituto de Santo Ignacio. Se se quer eliminar o ensino dos jesuitas fatal á alma das gerações novas, recahimos na mesma necessidade logica de supprimir todo o ensino clerical, semelhante, parallelo, ao que dimana dos jesuitas. De que serve fechar tres ou quatro estabelecimentos da companhia — se fica todo um clero compacto para os substituir como pedagogos, como conspiradores e como inimigos da democracia?

Além d’isso, os jesuitas expulsos das suas grandes residencias irão ensinar particularmente, dispersos pelas cidades e pelos campos; em logar da roupeta, vestirão a quinzena — e nem por isso o seu ensino será