mais democratico. E se ainda lhe fôrem arrancados os livros da escola — lá ficam os dominicanos, os maristas, os lazaristas, os franciscanos, os irmãos christãos, e outros innumeraveis, para ensinarem o mesmo com a exaltação de quem espalha uma ideia perseguida.

É pueril. Os republicanos que hoje governam, riam, quando o imperio imaginava extinguir o socialismo dispersando a internacional; e recahem no mesmo erro, pensando aniquilar o clericalismo com o encerramento de tres conventos de jesuitas!

Será necessario eliminar as mães devotas e os paes catholicos, prohibir que haja almas que, por debilidade ou religiosidade terra, se precipitem para as lições da Mystica de S. Thomaz, como para o melhor alimento terrestre. Se o ensino theologico é perigoso, opponha-se-lhe o ensino scientifico. Esmaguem o padre com o philosopho. Mas não é rasgando uma roupeta que se reprime um ideal.

E depois, para quem ama realmente a liberdade, é repugnante estar lendo todos os dias nos jornaes que já os jesuitas e as outras congregações ameaçadas começam a encaixotar os seus livros, a enfardelar tristemente os seus trapos, a despregar um ou outro painel da sua cella, porque se approxima o dia 29, em que dois gendarmes, de espadão á cinta, virão arrancal-os aos conventos que são seus, edificados pela sua diligencia, pagos com o seu metal e tantos annos habitados pela sua devoção.

Ha n’isto um sabor desagradavel á revogação do