— Sim.

— História!

— Palavra! Lágrimas a fio. Que será?

— É a mim que perguntas?...

— Será por ele? Encolhi os ombros. E o maestro lastimou-a sorrindo: A pobre!... Pericles vociferava num grupo, atirando gestos desabalados, a investir furioso com o comendador e Basílio que atacavam o cinematógrafo “uma lanterna mágica com delirium tremens”.

— E o fonógrafo? O cinematógrafo é a vida em flagrante e o fonógrafo e toda a palavrosa mecânica que por ai ganhe e urra, atroando a cidade?... Ah! Contra essa ignomínia os senhores não se insurgem, por quê? Pois a fotografia, meus amigos, tem o futuro garantido. Tudo passará: o livro, os jornais, até as cartas, entendem? Até os discursos. Todos os documentos serão fotografados: uma firma falsifica-se, um indivíduo, não. E os políticos, em vez de perderem palavras em discursos estopantes, que ninguém ouve nem ler, transmitirão as