e foi-se com o mesmo vagar ao longo da muralha. Pouco adiante voltou-se, esteve um momento parado, indeciso. Por fim, no isolamento da avenida decidiu-se a deixá-la procurando habitações, gente, almas que o ouvissem, que se comiserassem da sua miséria.

Olhou para os lados afundando a vista na distância e, com esforço, amiudando os passos, mais acurvado, atravessou as áleas e sumiu na sombra entre montes de tijolos, ao lado dos andaimes de umas obras; reapareceu adiante, na claridade de um lampião e voltou a esquina.

E eu? Onde iria? Sentia-me incapaz de prosseguir no passeio. As pernas vergavam-se-me e o espírito reclamava, numa curiosidade ávida, a continuação daquela aventura em que entrara e por onde ia, com tão raro prazer, desvendando, a cada período, como através de ramas que se afastassem num bosque de sortilégios, encantos maiores, maravilhas mais belas.

Tomei resolutamente o caminho de casa.