estado alucinatorio. Estava deitada, tranquila, parecendo adormecida quando, subitamente, estremecendo, soergueu-se de ímpeto, sentou-se, de olhos muito abertos, cravados no fundo do quarto. Tentamos deita-la, repeliu-nos brandamente, permanecendo na mesma atitude extática, muito pálida, toda fria, trêmula. Assim esteve um instante até que, escondendo o rosto com as mãos, rompeu em soluços, deixando-se cair no leito como abandonada.
— Era mister James, disse Miss Barkley. Foi um alvoroço na mesa e muitas vozes exclamaram na mesma surpresa:
— Mister James?!
— Sim, afirmou a inglesa com serenidade. Todos, então, pousando o talher, inclinaram-se para ouvi-la, sorvendo-lhe as palavras e, no ansioso silêncio, ela continuou, pausada: Sim, mister James. Foi o que ela me disse. Viu-o à cabeceira, não ele propriamente, o homem, mas uma moça que tinha o seu rosto, de túnica como as estátuas.
Às palavras da inglesa um arrepio correu-