nem se dirá que me haja impressionado com isto ou com aquilo, porque só hoje, de manhã, soube da moléstia da professora. Ontem, à noite, entretanto — era, talvez, uma hora — terminando o estudo, debrucei-me à janela, a olhar distraído, e vi um vulto aparecer na varanda, parar um momento, descer lentamente a escada, atravessar a álea de acácias até a arcada de jasmins onde ficou imóvel. Vestia exatamente uma túnica branca, diáfana, sobre a qual, por vezes, como que se projetava um raio de luz cerúlea. Pensei, a princípio, que fosse a professora, ainda que o traje me parecesse extravagante e, para convencer-me, saí ao jardim. O vulto mantinha-se na mesma posição. Avancei afoito e, à distância de uns dez passos, senti-me como envolvido em neve, gelado. Parei, de olhar filo e reconheci no espectro...

— James. Brandí acenou de cabeça e confirmou:

— James.

— E depois?