em torno dele as folhas resplandeciam como a um fulgor misterioso.

Atravessamos vagarosamente uma recolhida alameda cujo saibro micante cintilava e chegamos à clareira onde a erva fina alastrava em alcatifa tão aveludada que andar por ela era pura delícia.

Não raro, por entre as ramas, dois grandes olhos, úmidos e meigos, espreitavam-nos: algum antílope ou corça.

Os galhos ringiam em alor mole, à aragem, e um cheiro acre, silvestre, picava o ambiente como o perfumoso hálito das árvores sadias.

Não havia viva alma, só os animais gozavam a beleza daquela manhã fulgurante no viçor do parque cujos aspectos variavam, à medida que avançávamos, deixando a um e a outro lado profundezas sombrias de bosques ou lisuras vastas de chans, lagos espelhentos ou levadías de águas espumantes acachoando em pedras eriçadas de ervas, um colmaço ou uma gruta, boscarejos ou suaves boleios de colinas de tão macia relva sob o