farta, os meios para refocilar no gozo e embarquei, filo ao Oriente. Dois anos, sem repouso de um dia, andei por montes ásperos e brenhas agressivas, perlustrei, de mar a mar, a grande Ásia, visitando os recessos dos contemplativos, consultando sábios e penitentes, saindo da floresta para entrar na dagóba. Aprofundei-me na antiga Thessalia agreste. Andei pelas isbas do país da neve; dormi nos tépidos oásis da África arenosa; ouvi sibilas e videntes: conversei os místicos do Norte gelado onde, ao livor dos ice-bergs, pela algidez das noites brancas, voejam diáfanos espíritos e só encontrei no homem o conhecimento superficial da vida. E minha alma? Ai! De mim.

Foi em Estocolmo que senti a minha desventura amando pela primeira vez e esse amor... Esse amor só podia gerar-se em alma feminina.

Assim... É minha irmã a vitoriosa em mim.

Acolhido carinhosamente na intimidade de uma família nobre, cujo brasão rememora