como um torpe, e infeliz daquele amor vedado. E, encerrando-me, abria agoniadamente o volume cravando os olhos nos símbolos para tirar deles a Verdade, qualquer que fosse, a solução do problema terrível, da minha alma ou das almas geminadas que se degladiam na arena revolta que é o meu coração mísero.

Parti. Desde então o meu viver tornou-se insuportável. O sofrimento encarregou-se da interpretação dos símbolos: sei que sou um desgraçado, aquele de quem disse Arhat: “infeliz serás como ainda não houve outro no mundo”.

Cada flor tem o seu perfume próprio, uma vida não pode obedecer a dois ritmos. Duas almas em luta, sentindo diversamente, inutilizam o instinto que é o princípio da atração.

Um monstro, um monstro que se devora a si mesmo, eis o que sou.

O livro não pode dizer mais — é isto só e é o horror.

Imaginai uma ave que, ao abalar do ninho, sentisse