ora invisíveis, ora encarnados, manifestando-se em aparições sútis e efêmeras que surgiam, um momento mostravam-se em vulto e desapareciam.

Tornei aos meus aposentos, acendi um cigarro, sentei-me pensativo: “Porque não fora James aos seus cômodos? Talvez houvesse de lá saído... Fora assim, com certeza. Regressava à casa do amigo, aos arvoredos da montanha, à voz adormecedora das águas vivas”.

Pareceu-me que a porta rangera de novo, abrindo-se: voltei-me arrepiado, com medo. Nada, o silêncio. Longe, na vizinhança, um piano soava triste e as tubas roufenhas dos automóveis mugiam à distância.

Lembrei-me, então, do estudante que me esperava. Tomei a pasta onde guardara a minha tradução e, recordando as palavras incrédulas com que ele respondera à minha narração, disse a mim mesmo: “Naturalmente vai rir quando eu lhe disser que James veio buscar o seu original e o livro misterioso. Com efeito, justamente no momento da