a sua alegria vívida e todo o calor da sua mocidade feliz: Neurastenia, meu velho. A nossa neurastenia! Queres saber? Nós todos, todos sem exceção, se fôssemos surpreendidos em certos momentos, nos tais “estados d’alma” havíamos de passar algumas horas em casas como esta. Não penses que isto é só para os loucos, é também um abrigo para os que são apanhados pela tormenta passageira dos grandes sonhos.

— E quem não tem a sua telhazinha! Sentenciou o correspondente.

— E a minha rajada de loucura foi... James Marian?

— Sim. O inglês formoso...

— Foi, então, um sonho?

— A existência do homem, não, está visto... O caso do livro, o aparecimento naquela tarde... Lembras-te?

— Sim, lembro-me: quando ele foi reclamar o livro do seu destino e os originais do que ele inculcava como a história da própria vida. Lembro-me. Disseram-me que tal visita era impossível porque ele achava-se...