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BENGUELINHA!


Passarinho primoroso,
E gentil, plumeo cantor,
Que d’aromas tão fragrantes
Não esparzes com candor,
Quando trinas mavioso
Neste insolito rigor
De um sol forte e constante
Suaves cantos d’amor?!

Ás vezes contemplo
Do dia no albor,
Sentir o rigor
De escravo viver;

Suspiras e gemes
Em cantos d’amor,
Ah! sê meu primor
Não queiras morrer!

Anhélas no mato
Andar pelas fragas,
Viver só de bagas,
Nos ramos dormir?

Esvoaça saltando
Na tua prisão