ESPUMAS FLUCTUANTES
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E pensando no lar, na sciencia, nos pobres
Abrigar nesta sombra seus pensamentos nobres?

Onde estão as crianças — grupo alegre e risonho
— Que escondiam-se atrás do cypreste tristonho.
Ou que enforcaram rindo um feio Pulchinello.
Emquanto a doce mãe, que ó toda amor, desvelo
Ralha com um rir divino o grupo folgazão,
Que vem correndo alegre beijar-lhe a branca mão?.

É nisto que tu scismas, 6 torre abandonada,
Vendo deserto o parque e solitária a estrada.
Xo emtanto eu, estrangeiro, que tu já não conheces,
No limiar de joelhos só tenho pranto e preces.

Oh! deixem-me chorar!... Meu lar... meu doce ninho!
Abre a vetusta grade ao filho teu mesquinho!
Passado... mar immenso! inunda-me em fragrância!
Eu não quero lauréis, quero as rosas da infância.

Ai! Minha triste fronte, aonde as multidões
Lançaram misturadas glorias e maldições...
Acalenta em teu seio, ó solidão sagrada!
Deixa esfaima chorar em teu hombro encostada!