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ESPUMAS FLUCTUANTES


Que tempos idos I que esperanças louras
Que scismas de poesia e de futuro!
Nas paginas do triste Lamartine,
Quanto sonho de amor jicusava purol...

E tu fallavas de um amor celeste,
De um anjo, que depois se fez esposa...
— Moça, que troca os risos de criança
Pelo meigo scismar de mãe formosa.

Oh! meu amigo! neste doce instante
O vento do passado em mim suspira,
E minh′alma estremece de alegria,
Como ao beijo da noite gémea lyra.

Tu paraste na tenda, ó peregrino!
Eu vou seguindo do deserto a trilha;
Pois bera... que a lyra do poeta errante
Seja a benção do lar e da família.

i;i.. Fevereiro de IStiS.