E alli — sylphos travessos, traiçoeiros
Voam cantando em laniuido compasso,
Occultos nesses cálices macios
Das covinhas de um rosto ou d′um reaço.
Vós, ({ue não entendeis a lenda occulta,
A linguagem mimosa dos aromas,
De Magdalena a urna olhaes apenas
Como um primor de orientaes redomas.
E não vedes que alli na myrrha e nardo
Vae toda a crença da Judia loura...
E que o óleo, que lava o? pés do Christo,
E uma resa tamoem da peccadora.
Por mim eu sei que ha confidencias ternos.
Um poema saudoso, angustiado,
Se uma rosa de ha muito eminurchecida,
Rola acaso de um livro abandonado.
O espirito ta":vez dos tempos idos
Desperta aUi como insensivel nume...
E o poeta murmura sus])irando:
« Bem me lembro... era este o seu perfume!»
E que segredo nao revela acaso
De uma mulher a predilecta essência?
Ora o cheiro é lascivo e provantes!
Ora casto, infantil′ como a innocencia!