ESPUMAS FLUCTUANTES
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O Pródigo... do lar procura o trilho...
Natureza! Eu voltei... e eu sou teu filho!

Novo alento selvagem, grandioso,
Trema nas cordas desta frouxa lyra.
Dá-rae um plectro bizarro e magestoso,
Alto como (js laiiiaos da sicupira.
Cante meu génio o dédalo assombroso
Da floresta que ruge e que suspira,
Onde a vibora lambe a parasita...
E a onça fula o dorso pardo agita!

Onde em cálix de flor imaginaria

A cobra de coral rola no orvaino,

E o vento leva a um tempo o canto vario

D′araponga e da serpe de chocalho...

Onde a soidão ó o magno estradivario...

Onde ha músculos em fúria em cada galho,

E as raizes se torcem quaes serpentes...

E os monstros jazem no hervaçal dormentes.

E se eu devo expirar... se a fibra morta
Reviver já não pôde a tanto alento...
Companheiro! Uma cruz na selva corta
E planta-a no meu tosco monumento!...