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ESPUMAS FLUCTUANTES


Ó França, deste a luz, (jue de tou ser jorrava!
( )′ Franra! colhe agora em recompensa o pâo;
( > Cliristo no deserto os piles multiplicava,
Faça agora o milagre, ó Christo, o coração!

E se acaso alta noite, em noite de invernada,
Emquanto no horizonte a chanima lambe o ar,
Uma débil criança, esquálida e gelada,
Por ti, pátria, encontrar abrigo, pão e lar...

Quando aquelle innocente a sós no campo escuro
Abençoar de longe os brazileiros céos...
Sabe que esse menino — é o symbolo do futuro!
E aquella frágil mào... occulta a mão de Deus!...

9 de Fevereiro de 1S71.

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