ESPUMAS FLUCTUANTES
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Do miindo — a Europa, mas da Europa — a França,
Mas da França — uiíi Bourbon!

Desvario das frontes coroadas!
Nas paginas das purpuras rasgadas

Ninguém mais estudou!
E no sulco do tempo, embalde dorme
A cabeça dos reis — semente enorme

Que a multidão plantou!

No emtanto, fora bello nesta idade
Desfraldar o estandarte da!gualdade,

De Byron ser irmão...
E, pródigo, na Grécia brasileira.
Legar no testamento — uma bandeira,

E ao mundo — uma nação!

Soltar ao vento inspiração de Graccho,
Envolver-se no manto de Spartaco,

Dos servos entre a grei;
Lincoln — o Lazaro accordar de novo,
E da tumba da infâmia erguer um povo,

Fazer de um verme-um rei!

Depois morrer... que a vida está completa;
— Rei ou tribuno, César ou poeta,

Que mais quereis depois?
Basta escutar, do fundo lá da cova,
Dansar em vossa lousa a raça nova

Libertada por vós!...