Se então sem freios se despenha o norte,
É iiupossivel parar... volver é morte...
Só lhes resta marchar.
E o povo é como a barca em plenas vagas,
A tyrannia é o tremedal das plagas,
O porvir-a amplidão.
Homens! esta lufada que rebenta
É o furor da mais lobrega lormenta...
—!luge a revolução.
E vós cruzaes os braços... Covardia!
E murmuraes com fera hypocrisia:
— É preciso esperar...
Esperar? mas o que? que a populaça.
Esse vento que thronos despedaça,
Venha abysmos cavar?
Ou quereis, como o satrapa arrogante,
Que o porvir, na ante-sala, espere o instante
Em que o deixeis subir?
Oh! parae a avalanche, o sol, os ventos,
O oceano, o condor, os pensamentos..
Porém nunca o porvir!
Meu Deus! da negra lenda (jue se escreve
Com o sangue de um Luiz, no clião da Greve,
Não resta mais um som!
Em vão nos deste, p′ra maior lembrança,