ESPUMAS FLUCTUANTES
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Na formosa estação da primavera,
Quando o inatto se arreia mais festivo,
E o vento campesino bebe ardente
O agreste aroma da floresta virgem,
Eu 6 Lúcia corriamos — crianças!
Na veiga, no pomar, na cachoeira,
Como um casal de colibris travessos
Nas larangeiras que o Natal in flora...
EUa era a cria mais formosa e meiga
Que jamais na fazenda vira o dia;
Morena, esbelta, airosa... Eu me lembrava
Sempre da corça arisca dos silvados,
Quando lhe via os olhos negros, negros.
Como as plumas nocturnas da graúna;
Depois, quem mais mimosa e mais alegre?
Sua boccaera um pássaro escarlate.
Onde cantava festival sorriso;