ESPUMAS FLUCTUANTES
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Á MARGEM LA CORRENTE
Companheiro! uma cruz na selva corla
E planta-a no meu to«co monumento!
(Castro Alves.)
Eu ouvio cantar...
O sabiá pousava
Da larangeira em llòr no verde galho,
Á margem da corrente!
E que doce gorgeio!... — a manso e manso
Em múniuro ruido as aguas trepidas
Deslisavam sorrindo; e na carreira
A prateada esteira colleando,
Pelo formoso valle,
No frémito das auras, no sussurro
Das folhas seccas, no cicio brando
Do remecher das flores — parecia
Gemer, gemer com elle! -
E o sabiá cantava! — a endeixa triste,
Da veia cr} stallina ao som tremente,
SL′PP. l′*