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ESPUMAS FLUCTUANTES

Mãos, que, outr′ora de crianças
A rir — dentaram as lanças
Dos velhos de Pirajá...
De homens hoje, as empunhando,
Nas batalhas afiando,
Vão caminho de Humaitá!...

Basta!... Curvai-vos, ó povo!...
Eil-os os vultos sem par,
Só de joelhos podemos
Nest′hora augusta fitar
Riachuelo e Cabrito,
Que sobem para o infinito
Como jungidos leões,
Puxando os carros dourados
Dos meteóros largados
Sobre a noite das nações.

Bahia — 1867.