A UMA TAÇA FEITA DE UM CRANEO HUMANO
TRADUZIDO DE BYRON
Não recues! De mim não foi-se o espirito...
Em mira verás — pobre caveira fria —
Unico craneo, que ao envez dos vivos,
Só derrama alegria.
Vivi! amei! bebi qual tu. Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.
Mais val guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
— Taça — levar dos deuses a bebida,
Que o pasto do reptil.