dessa belleza augusta, do bronze magestoso onde por certo algum demónio inquisitorial e régio modelou satanicamente a encarnação soberana dessas formas.
Adeus, Zulma! Levo no côração a vertigem sanguinolenta d′aquelles desesperos allucinantes do ciúme; e no lábio ancioso, anhelante, a palpitação inquieta deste adeus supremo, torturado, afflictivo; deste adeus soluçado n′um crepúsculo amargo; deste adeus de voos solitários, cujas azas, como as de um pássaro torvo de erradias e taciturnas tristezas, voam longe, para além das lembranças, para além das saudades, para além da recôrdações e reminiscências antigas...
Adeus! Adeus! Adeus!
Fujo arrebatadamente de ti, levando para desertos áridos, sáfaros, longiquos, ás regiões do Esquecimento, lá, muito para lá da monstruosa Terra, o único talisman precioso que me deste — a Dor!
E, como para perpetuar a commoção crepuscular deste adeus, destas trasfiguradas lagrimas de adeus, todo o infinito nirvanico deste adeus, nesta hora poente em que os Céos começam a revestir-se dos soturnos e solemnes ensombramentos da Noite, eu irei erigindo, levantando com essa Dor, com os seus despedaçamentos,