sêmeas e pelas ciliciantes grinaldas de sonhos
que te circumdam a afílictiva, desolada cabeça...
Tanto clamei, tanto bradei por ti nas solidões, qne tu afinal appareceste para me salvar do fundo desta gélienna onde em vão me debato e rojo. Do fundo desta gélienna que me devora, apertando-me nos seus cem mil círculos de ferro.
Sim! vens consolar-me de tudo na atroz gélienna do Mundo, vens suavisar-me estes áridos dias de pedra em que até mesmo o sol é para mim a pedra mais indiííerente de todas as pedras.
Vens trazer-me justiça, Deus sempiterno — justiça, a quem vive sequioso por ella; justiça, a quem vive de agonias por ella; justiça, a quem combate e depréca no mundo por causa d′ ella.
Se eu aqui me desalento e desolo perante a tua Imagem não é que eu duvide da tua suprema clemência nem da tua suprema justiça! Não é porque eu julgue a justiça uma palavra inútil, convencional, vã, perfeito engodo doirado para illudir as almas crédulas, para favorecer os potentados e punir os humildes! Não é! Não!
Mas, um dia, já um visionário do Infinito, um d′esses errantes do Ideal, uns olhos espiritualisados de tysico, contou-me que lá no seu paiz