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ethereas redomas de clemência divina, como se nunca roçasse as diapbanas e niveas azas subtis das suas illusões e reminiscências no lutulento, letliifico charco da terra...

Era assim uma alma ainda não esgotada, ainda intacta, inédita, purificada nos rios claros e evangélicos das esperanças, atravessando o mundo sem ruido, occulta, calada, vivendo baixo, de vagar, nos suggestivos silêncios, como n′uma eterna pausa de todos os rumores, pedindo aos recônditos dilaceramentos do côração que emmu dêcessem, ou magoassem e affligissem, mas em segredo, para que lá fora o faustoso clamor da Vida, desdenhoso e vão, não se importunasse e humilhasse.

Era uma dessas assignaladas e tocantes velhinhas que impressionam e das quaes, muita vez, a tremenda complexidade da Dor fica como que encerrada aos olhos insensíveis da formidanda massa do Mundo, atravez das brumas do esioismo.

E ella mesma como que faz pensar em todas essas brumas, porque o seu perfil é brumoso, são brumosos os seus bellos cabellos, é brumosa toda a sua contemplativa figura, que as brumas, as neblinas, os nevoeiros de fundo mysterio envolvem de um luar solitário...