■■■■■leif, .′′*;′-x|′
216
e virgem, ([uando estava a galgar, timida, com os pudores da puberdade, o altar sagrado, sob o véo resplandescente como um pedaço de nuvem do teu céo estrellado!
Como hei de viver sem o seu encanto, sem a candidez da sua alma, como me hei de tranquillizar neste deserto onde vivo sem ella, onde existo, solitária, sósinha pur este Mundo, inteiramente sósinha, como perdida n′uma escura floresta, n′um lodaçal sinistro, ouvindo uivar lobos?
Pois não te bastava tanta vida <]ue ceifas dia a dia, tanta lagrima (pie fazes correr em silencio Não te saciaram já tantas e tão preciosas existências que levaste, era preciso ainda roubares minha filha, formosa e já noiva, radiante da alegria de ser depois também mãe coma eu?
Ah! se tu soubesses, quando ella adoeceu, que cuidados, (jue sacrifícios, (pie vigílias, cpianto doloroso esforço ]>ara dar-lhe logo a saúde! •
Eu te pedi tanto, te suppli(j[uei tantas vezes de joelhos, roguei tanto á tua Omnipotência, tanto me affligi e cancei pedindo o teu soccorro para ella e, no entanto, foi tudo inútil, o teu desdém me ferio, o teu despreso me apunhalou e tu de repente a levaste, ella, afinal, morreu...