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vigorosos e largos, de tórax poderoso, de estatura gigantesca, hércules fatigado e melancliólico da Natureza, talvez o vencedor de batalhas formidáveis, parece agora, tão pequeno, deitado! De pé, ha pouco no dia, caminhando, andando, gyrando no absurdo Contingente, sob as guerras armadas da Vida, como esse homem se projectava verdadeiramente grande, se compenetrava do valor do aço do seu peito, se illudia a si mesmo com os seus invejáveis músculos, com a sua forte andadura de animal de campanha — lesto, tenaz, recto, preciso e affouto nas distancias e nas culminancias a galgar!
Mas, agora, deitado no leito, como esse homem forte parece fraco, como toda a sua força hercúlea se evaporou á toa pelos interstícios da prisão brumal do somno e, como simplesmente, mas fatalmente elle recorda, exprime bem a raste jante attitude de um verme!
Ha n′elle a expressão do mais completo anniquilamento, da mais funda inanição; elle sente-se suffocado pelos espectros subrépticios do Nada que vertiginam e rodam em torno ao eterno absoluto.
Deitado, dormindo, elle não é mais o homem, mas o silencio, o vácuo, o além, o esquecimento. Dormindo, elle conserva essa apparencia,