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arrastas, e, fetichistas tristes, buííos lúgubres, elles vivem de sujar o veneno hediondo das tuas palavras e das tuas obras, com a alma e a consciência de rastos a teus pés, na covardia langue, lassa, dos que dão toda a veneração vilã aos Ídolos malignos.

Nem o retalhante knut siberiano, nem os supplicios fabulosos do Tântalo, nem os horríveis martyrios de Ugolino são sufficientes cilícios para remir e immacular o teu ser da mácula de lodo e sangue que tanto o está manchando cada vez mais intensamente.

Tal é a malignidade, o descarnado cynismo em que reinas, bandido e bonzo, que pareces o portabandeira funesto das fantásticas legiões armadas do Anniquilamento supremo, trazendo como divisa fatal esta inscripção formidável: — Fome! Peste! Guerra!

És, pois, o proclamador da Fome, da Peste, da Guerra. Vieste sob a claridade assignaladora de um iris prenunciai, sob os eclypses presagos, sob os soes reveladores, sangrando em chaga, d′entre círculos de fogo, sob as luas auguraes, mórbidas e somnolentas, de amarellídão defunta.

Entretanto, se não fora a preguiça mental, um verdadeiro servilismo, uma covardia crassa

MÉlvJÁ-i