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leões e que na candidez, na ingenuidade casta esanta da tua alta nobreza de Arte attinojes com a ponta das azas espirituaes a ponta das azas dos Anjos! Tu, ó alma aureolada de deslumbramentos brancos, Lyrio esthético í|ue um luar de sonhos sensibilisou, ouve este verbo vehemente, vivo, de quem procura sentir os altos segredos da Existência, perscrutar-llie as intimas origens fugidias.

Ouve este verbo vulcanisado, convulso, cheio das grandes tempestades ideaes que abalam o Sentimento do mundo. Ouve este verbo accêso, inílammado na cliamma do Absoluto, para elle subindo e para elle palpitando sempre. Ouve este verbo indomável — vento que sopra pelas trompas do mar e que soluça pelas harpas do céo toda a grandeza de uma Illusão, toda a magestade de uma Fé.

Eu fallo a ti. Alma eleita e desolada nos crepúsculos da Scisma; não fallo ás almas antipathicas, cruamente ardentes, acres, como terrenos crestados, muito ilagrautes de sol, sem sombras consoladôras... FalL,) a ti, que sentes e sabes o frio que vae pelo miiudo, como as almas tiritam sem agasalho, desabrigadas, como as consciências enregelam sem amor e sem bondade na ferocidade dos brutos instinctos, como a doce

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