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MeiiNoite, verdes, escarlates, amarellos e azues, em vão grasinando e chocalhando na treva os guisos das sarcásticas risadas...

Almas tristes, afinal, que se diluem, que se acabam, n′um silencio amargo, n′uma dolorosa desolação, murchas e doentias, na febre fatal das desorganisações, melancolicamente, melancolicamente, como a decomposição de tecidos que gangrenaram, de corpos que apodreceram de um modo irremediável e não pódém mais viçar e florir sob as refulgencias e sonoridades dos finissimos ouros e crystaes e saphyras e rubis incendiados do Sol...

Almas lassas, debochadamente relaxadas, verdadeiras casernas onde a mais rasgada libertinagem não encontra fundo; almas que vão cultivando com cuidado delicadas inf amiasinhas como áspides galantes e curiosas e que de tão baixas, de tão rasas que são nem merecem a magnificência, a magestade do Inferno!

Almas, afinal, sem as chammas mysteriosas, sem as névoas, sem as sombras, sem os largos e irisados resplendores do Sonho — supremo Redemptor eterno!

Tudo um ambiente dilacerante, uma athmosphera que suffóca, um ar que afilige e doe nos olhos e asphixia a garganta como uma poeira

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