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triste, muito densa, muito turva, sob um meiodia ardente, no atalho ermo de villa pobre por onde vae taciturnamente seguindo algum obscuro enterro de desgraçado...
Elles riem, elles riem e eu caminho e sonho tranquillo! pedindo a algum bello Deus d′Estrellas e d′Azul, que vive em tédios aristocráticos na Nuvem, que me deixe serenamente e humildemente acabar esta Obra extrema de Fé e de Vida!
Se alguma nova ventura conheço ê a ventura intensa de sentir um temperamento, tão raro me é dado sentir essa ventura. íSe alguma cousa me torna justo é a chamma fecundadora, o effluvio fascinador e penetrante que se exhala de um verso admirável, de uma pagina de evocações, legitima e suggestiva.
O que eu quero, o que eu aspiro, tudo por quanto anceio, obedecendo ao systhema arterial das minhas Intuições, é a Amplidão livre e luminosa, todo o Infinito, para cantar o meu 8onho, para sonhar, para sentir, para soffrer, para vagar, para dormir, para morrer, agitando ao alto a cabeça anathematisada, como Othello nos delyrios sangrentos do Ciúme...
Agitando ainda a cabeça n′um derradeiro movimento de desdém augusto, como nos scysmativos occasos os desdéns soberanos do sol que