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em vão que clamo, tremulo e desvairado, pelo brilho quente dos teus olhos, pela vida da tua voz, que me sacia de vida, que me afoga, que me embriaga de vida.

Accorda! accorda! accorda! accorda os olhos e a voz e mergulha-me na vida que se derrama d′elles: quero sentir os teus olhos olharem, a tua bocca palpitar de voz, como um rio transbordante, perennal que chammejasse, ondulando em cfor2;olões e verti srens.

Esse somno frio, hirto, Cjue me afflige, que me dilacera, lembra uma esperança que dorme perpetuamente, um desejo, uma alegria que não accorda mais e dorme, dorme para sempre nos gelos infinitos.

Os meus ciúmes, bravos leões accordados, instigam-s8, açulam-se com a tua mudez, feridos de penetrante susceptibilidade por não sentirem os frémitos, o alvoroço nervoso da tua voz.

Eu quero toda a fremencia, toda a palpitação da tua voz, accordada em musicas, em symphoniasde beijos, atordoando a dor daminh′alma, como harmonioso e estonteante carinho, como extasiante licor rhenano, vivendo na intensidade, nos turbilhões do movimento, do ar...

Quero a sensibilidade, a flexibilidade voluptuosa da tua voz alvorecida do somno como de