Uma taça bem cheia lhes dizia:
Tudo tem seu logar, mas ha na terra
Quem se compare á minha Margarida,
Ás mãos de minha irman quem deite agua?
Toque, toque, tlin, tlão, corria a roda,
Muitos gritavam — tem razão, é a perola
De todas as donzellas. E callavam-se
Os maiores falladores — E agora?
É p'ra arrancar a grenha e na parede
A cabeça partir! Com zombarias
Ou torcendo o nariz, qualquer brejeiro
Pode insultar-me, e vivo sempre em sustos,
Como mau pagador, estremecendo
A cada dito que fortuito escapa !
E ainda que em postas os fizesse —
Não podia chamar-lhes mentirosos.
Quem vem alli? Quem acolá se esquiva?
Parecem os tães dous de Margarida —
Mato-o, se é elle, não escapa vivo.
Como da fresta sáe da sacristia
Frouxo reflexo da perpetua lampada,
E cada vez mais fraco bruxulêa,