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PROKTOPHANTASMISTA

E ainda ahi estaes! Cousa inaudita!.
Desappar'cel, que somos illustrados.
Regras não guarda a sucia endiabrada;
Somos tão atilados e comtudo
Ousam phantasmas amostrar-se em Tegel
Estas vans illusões tanto ha que varro,
E perco o meu trabalho; é inaudito!

 
A BELLA

Ora deixae de estar a apoquentar-nos.

 
PROKTOPHANTASMISTA

Na cara vol-o digo a vós, phantasmas,
Despotismo de espiritos não soffro,
Que nunca o meu capaz foi de exercel-o.

 

(Continua a dansa.)

 

Já conheço que hoje nada faço:
Mas sempre umas viagens levar quero,
E antes de morrer, affago a esp'rança
De vir a dominar demo e poetas.

 
MEPHISTOPHELES

Eil-o que vai sentar-se numa poça,