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Os seres! Como baixam e remontam,
De mão em mão passando-se aureos vasos,
Com vôo abençoado empyreas forças
Que do ceu pela terra penetrando,
Harmonia. no mundo infundem todas!

 

Espectaculo immenso! mas que apenas
Espectaculo é. Natura infinda,
Onde posso palpar-te? Vós oh peitos, é
Da vida universal perennes fontes,
Donde o ceu e a terra estão pendentes,
A que os labios mirrados chegar buscam,
Manaes, amamentacs e em vão anceio!

 

(Folhea com tristeza o livro e vê o signal do Espirito da terra)

 

Como este signo em mim diverso inílue,
Tu, oh genio da terra, estás-me proximo!
Já minhas forças mais pujantes sinto,
Ardo como de mosto embriagado; =
Animo sinto d'arrojar-me ao mundo,
Da terra os gozos partilhar e as penas,
Luctar co'a tormenta, e ao estrondo
De naufragio cruel suster o rosto!

 

Innuvia-se o ar— a lua esconde
A luz — desmaia a lampada — vapores
Eis surgem — Eis fuzilam rubros raios