na mão; além de que não eram de todo insensíveis à galhardia dos mancebos de Olinda, os quais preparando-se a vencer os mascates, se rendiam aos requebros dos olhos feiticeiros das lindas mercadoras.
— Tá, tá, tá! treplicou a Engrácia, oposicionista acérrima. Vá-se fiando no bicho, que depois eu lhe contarei uma história. Olhem, gentes, eu sempre enquijilei com homem sonso.
Neste ponto barafustou pela casa dentro a Inacinha, a quem vinha comendo a língua a novidade que trazia.
— Ora muito bem chegada! disse a Rufina.
— Mais vale tarde do que nunca! observou a Rosaura a rir.
— Para a nova que trago, antes nunca chegasse! tornou a Inacinha com ar de importância.
— Que nova é essa, mulher? perguntou a Rufina.
— Que é?... Que é?... Ora adivinhem!
— Despache-se de uma vez, criatura. Não esteja ai a resmoer a gente! acudiu a Rosaura, que já se achava sobre brasas.
— Que há de ser? Um desaforo!...
— Da ralé de Olinda?
— De quem mais?
— Mas então que foi?
— A cousa é de cantiga. Eles mandaram pôr