em trova... Já me esquece o nome do cujo... Mandaram pôr em trova para andar na boca do mundo.
— Ó mulher de meus pecados, não falarás?
— Que estou eu fazendo, dés que entrei? Agora se não me deixam acabar, não tenho eu a culpa.
— Pois acabe..
— Diga a trova.
— Isso, não digo. Então a gente mete assim no caco de repente uma embrulhada de versos?
— Neste caso o que trouxe você, gente? perguntou a Rufina.
— Está o que é! disse a Inacinha apresentando o bilhete que tirou do seio.
— Ah!
Murchou a. orelha ao mulherio que estava à escuta, com as ouças afiadas para a novidade. Naquele tempo ainda não se contava entre as prendas de uma boa dona de casa, o saber ler e escrever: era isso luxo fidalgo, que não chegava a todos. Não se estranhe pois o logro que sofreu nesse momento a curiosidade feminina.
— Marta! disse a Rufina, passado o primeiro pasmo. Toma este papel e lê o que está aí.
Ergueu-se a menina para obedecer à mãe, e aproximou-se da cantoneira onde bruxuleava a candeia. Belinhas