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picado de curiosidade apeou-se para ver que santo se feste­java, e ao mesmo tempo rezar uma oração e dar graças ao céu por ter-lhe dado até ali próspera viagem. Deixando o ani­mal entregue ao camarada que o acompanhava, entrou pela porta principal, atravessando a custo a multidão. A cerimônia. estava concluída, e os noivos entonados e radiantes vinham descendo da nave para a porta do frontispício, atravessando a multidão que se abria para dar-lhes passagem, como dois soberbos cisnes cortando as ondas encrespadas de um lago agitado pelos ventos. Vendo o grande préstito que vinha pelo meio da igreja, o viandante arredou-se para um lado para vê-lo passar. Os noivos, que vinham na frente, foi como era natural o primeiro objeto de sua atenção. Mal deu com os olhos neles – Lucinda! – bradou ele com voz que ressoou por toda a igreja.

Ao som daquela voz Lucinda empalideceu e cambaleou. Todos voltaram-se para o lado donde ele rompera, mas o viandante, agachando-se, encolhendo-se, rompeu sereno e rá­pido como uma seta por entre a turba, que se agitava, e enquanto todos atônitos indagavam com os olhos donde parti­ra aquele grito, saiu rapidamente por uma porta travessa, montou de um salto a cavalo, e desapareceu no primeiro beco que encontrou. Foi direito apear-se em casa de