sua mãe, em cuja companhia morava sempre que estava na Franca.
– Meu filho! enfim... sempre chegaste! exclamou a velha, apenas o viu, estendendo-lhe os braços.
– Ah! minha mãe! minha mãe! exclamou o mancebo, e lançou-se nos braços dela soluçando, mas com os olhos secos e chamejantes.
– Que tens, filho, que estás assim amarelo e a tremer...
– Que golpe, minha mãe! que golpe acabo de receber!
– Golpe, meu filho?... agora?... dizia a mãe assustada reparando por todo o corpo.
– Neste instante.
– Mas... não vejo sangue... onde foi o golpe? fala, meu filho; não me assustes assim.
– Não é isso, minha mãe; Lucinda... quem o diria!...
– Ah! já sei; já sei. Já se casou... Graças a Deus, respiro sossegada; pensei que te havia sucedido alguma desgraça.
– Pois quer maior desgraça, minha mãe?...
– Qual desgraça, menino! não perdes nada com isso...
– Ah! minha mãe, só Deus sabe quanto perco. Perco o sossego e a alegria do coração e para sempre...