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sorrir. – Estou tomando o fresco... faz tanto calor: e eu estou com tantas dores de cabeça.

– É do estômago, prima? eu não lhe disse que tomasse chá de losna?... a mana Josefina também costuma ter disso, e diz que para isso chá de losna é um porrete...

– Hei de tomá-lo logo ao deitar...

– Pois tome e verá... mas, mudando de conversa... a prima já sabe de uma?... ora também a quem vou eu per­guntar!... decerto já sabe.

– De quê, primo?

– Ora! inda pergunta!.., pois não sabe para que seu pai mandou-me chamar?...

– Eu não...

– Ora deixe-se disso;... pois ele não lhe disse nada?...

– A respeito de quê, primo?...

– Ande lá! a senhora sabe bem; está se fazendo desentendida.

– Ah! pode ser... me parece que trata-se...

– De quê, prima? fale...

– Ora! também o primo sabe muito bem, e para que hei de ser eu a primeira a falar.

Então a prima quer... não quer?

– Casar-me com o primo, não é isso?... para que have­mos de estar com mistérios, disse Paulina impaciente